Seja bem-vindo ao nosso blog. Faça comentários, envie e-mails com sugestões e dicas. Sua ajuda é muito importante.

Madrelingua

sexta-feira, 17 de agosto de 2007


Já dissemos aqui, que as línguas se difundem em função de diversos fatores e que essa difusão se dá de forma lenta e gradual. Migrações em busca de alimentos ou terras férteis, através de guerras, das conquistas e da colonização, através do comércio, etc, ou mesmo da combinação de tudo isso.
O latim é um exemplo de língua difundida pela conquista. Durante os séculos em que o poder de Roma se estendeu por quase todo o mundo conhecido – ou pelo menos o mundo conhecido pelos romanos –, as legiões, o pessoal administrativo, os comerciantes e mulheres que seguiam os exércitos romanos em colônias através da maior parte da Europa, desenvolveram uma gíria que se misturou com algumas línguas nativas de cada localidade em que chegavam, transformando-se, dentro de algum tempo, no francês, no espanhol, no português, no italiano, no romanche (falado no sudeste da Suíça) e no romeno, sendo as duas últimas batizadas em homenagem a Roma.
Antes mesmo de as novas línguas latinas, ou românicas, tivessem totalmente suplantado o latim na Europa, o próprio latim foi falado como língua mundial por um período de tempo superior ao de qualquer outra antes ou depois dele.
As novas línguas latinas ou românicas muitas vezes adotavam a gíria dos acampamentos militares em vez da palavra latina correta. Caput era “cabeça” em latim, mas os legionários, de maneira brincalhona, utilizavam o nome de uma panela redonda, testa, para “cabeça”. Essa gíria da antiguidade entrou no francês como tête e no italiano como testa.Por causa da longa ocupação romana da Inglaterra, das invasões e da colonização germânicas que se seguiram e da conquista normanda em 1066, o inglês está lingüisticamente a meio caminho entre as línguas latinas e germânicas. Milhares de palavras derivadas do latim entraram para o inglês. Embora um romano antigo talvez ficasse perplexo com sua aplicação, teria facilidade em reconhecer palavras como: item, salary, deficit, propaganda, testimony, etc...

Dicas de Sites - Árabe


Lições de Árabe on-line
http://www.arabic2000.com/school/
http://i-cias.com/babel/arabic/
http://afl.ajeeb.com/
http://www.dalilusa.com/arabic_course/intro.asp
http://www.arabicsp.com/
http://arabic.speak7.com/
http://www.naturalarabic.com/
http://areg.amaksoud.com/
http://vegasociety.com/arabic/index.html

Ajeeb - bilingual (Árabe and Inglês) site que inclui tradutor (Inglês-Árabe), dicionários, lições, notícias e muito mais.
http://www.ajeeb.com/

Arabic Language – Vários recursos para o aprendizado do árabe
http://www.arabic-language.org/

Ferramentas para tradução Árabe - Inglês
http://www.lingo24.com/free-language-translation-tools.html

Palavras e frases essenciais do árabe iraquiano (com áudio)
http://www.transcon.info/

Centro de recursos para o aprendizado on-line do Árabe egípcio
http://www.egyptianarabic.com/

Sakhr Dictionary (Árabe/Inglês/Francês)
http://dictionary.sakhr.com/

Envie e-mails em Árabe
http://www.muftah-alhuruf.com/email.html

Notícias on-line em Árabe
http://news.bbc.co.uk/hi/arabic/news/

Links para jornais em língua árabe
http://www.arabic2000.com/index/news.html
http://arabic-media.com/arabicnews.htm

Rádios on-line em língua árabe
http://www.bbc.co.uk/arabic/
http://www.absradio.com.au/
http://www.iraqhurr.org/
http://arabic.iba.org.il/

Fontes true-type de Árabe
http://www.isc.com.au/WebFonts/
http://www.geocities.com/arabclipart/fonts/

Caligrafia Árabe (الخط العربي)
http://www.islamicart.com/main/calligraphy
http://www.arabicfonts.com/cgallery.asp
http://arabic.speak7.com/arabic_calligraphy
http://www.zakariya.net/

Site para tradução gratuita de nomes e frases para o Árabe
http://arabic.speak7.com/learn_arabic.htm

E no princípio era...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007


É bem verdade que a beleza do mito da Torre de Babel enriquece a cultura mitológica de um povo, mas ela não serve para explicar o surgimento da diversidade lingüística na humanidade. É óbvio que as línguas não surgiram de uma só vez, em função do descontentamento de Deus devido à ganância do homem. Essa evolução lingüística se deu lentamente e muito anteriormente ao que se supõe da construção da famosa torre. A busca pelo embrião de uma língua ou família lingüística é um trabalho fascinante, mas árduo.
Todas as línguas européias, com exceção do húngaro, do estoniano, do finlandês e do basco, pertencem à família das línguas indo-européias, que se estende por toda a Europa, atravessando o Cáucaso até o Irã e o norte da Índia.
Acredita-se que o proto-indo-europeu teve origem há 25 mil anos na Europa Central, daí se difundindo por toda a Europa e através da Rússia e do Irã para o subcontinente indiano. O motivo dessa migração foi a busca de alimentos, campos de caça e terras férteis. No decorrer de suas andanças, esses falantes do indo-europeu desenvolveram a maioria das línguas que nós, seus descendentes europeus, norte e sul-americanos e asiáticos, falamos hoje. Ao longo das grandes migrações, entretanto, a língua original transformou-se tanto que os falantes de suas formas modificadas já não se compreendiam mais uns aos outros. Esta sim, uma representação bastante realista do mito da Torre de Babel.
Pesquisadores lingüísticos, na busca da pátria original do grupo lingüístico indo-europeu, levantaram a hipótese de que três palavras comuns a todas as línguas do grupo poderiam estabelecer onde teve início a proto-língua. Essas três palavras localizadoras eram, “faia”, “tartaruga” e “salmão”, cuja palavra chave (lox = salmão) pouco variava nas línguas ancestrais. O único local geográfico onde todas essas formas vivas eram encontradas juntas é a área da Europa Central entre os rios Elba, Oder, Vístula e Reno. Essa teoria é corroborada pelo fato de a língua falada mais próxima das raízes do indo-europeu original ser o lituano, ainda falado na área citada anteriormente.

Dicas de Sites - Alemão



Exeter University Beginners' German - Curso para iniciantes on-line que inclui dicionários, informações culturais e muito mais.

Uma língua única

quarta-feira, 8 de agosto de 2007


A língua húngara tem seu surgimento estimado aproximadamente no ano 1000 a.C. e é única entre as línguas modernas, não pertencendo nem mesmo à família de línguas Indo-Européia, e sim, às línguas da família Urálicas. O grupo ao qual pertence a língua húngara abrange também línguas como: Estoniano, Finlandês, etc. Esta data de surgimento põe o húngaro entre as línguas européias mais antigas ainda vivas.
A história desta língua começa na era neolítica, quando as ancestrais lingüísticas de todas as línguas uralicas passaram a viver juntas na região dos montes Urais. O grupo de línguas urálicas não possui relação com nenhum outro grupo lingüístico.
Essa história pode ser dividida em cinco períodos distintos: o proto-húngaro, quando a língua evoluiu para uma estrutura que podemos classificar como sendo hungaro; o húngaro antigo, datado da Idade Média; o húngaro intermediário, quando a língua tornou-se similar a sua forma atual; o novo húngaro, quando a língua foi submetida a reformas intencionais e, por ultimo, o húngaro moderno, ou seja, o húngaro falado hoje.
Os nomes “Úgrico” e “Húngaro” vêm de Ugra, um nome eslavo antigo para uma região a leste do Ural, onde até hoje se falam línguas úgricas.