Seja bem-vindo ao nosso blog. Faça comentários, envie e-mails com sugestões e dicas. Sua ajuda é muito importante.

O Poliglota!

terça-feira, 12 de agosto de 2008



O Professor aposentado Carlos Amaral Freire, 74, bate o recorde mundial de aprendizado de línguas- 115. O recorde anterior era do cardeal italiano Giuseppe Mezzofanti (1774-1849), do século 19, a quem era atribuído o feito de poder traduzir 114 línguas.
Gaúcho de Don Pedrito, fronteira com o Uruguai, Carlos Freire mora num sítio no Morro das Pedras, Florianópolis. Publicou ano passado um livro intitulado “Babel de Idiomas”, onde traduziu para o português poemas em 60 línguas diferentes.
Se não for provado o contrário, Carlos bateu outro recorde: o do ser humano que conseguiu publicar traduzindo para sua língua materna (no caso dele, o português) poemas escritos no maior número de idiomas. O Guinness (livro de recordes) será consultado em breve para dar um parecer.
Freire despertou-se para as línguas muito cedo. Tinha um tio espanhol muito culto, que possuía uma vasta biblioteca, na qual havia muita literatura hispânica e italiana. “Eu me interessei em aprender italiano”, conta Carlos, que cedo aprendeu espanhol por viver numa região de fronteira e escutar o “portuñol”, um idioma híbrido de português e espanhol misturados com pitadas de gramática própria. No mas, Freire passou a vida viajando para estudar os idiomas. Estudou na China, Estados Unidos, Itália, Espanha, na ex-Iugoslávia, na ex-Tchecolosváquia e na ex-URSS.
Detalhe, Freire não fala 115 línguas. Isso é humanamente impossível. Haja memória! Ele fala umas 30 com ou mais ou menos razoável fluência. Na realidade, a capacidade de Freire é traduzir, com ou sem dicionário, textos nas 115 línguas que estudou. Em 2001 Freire recebeu o diploma da Universidade de Cambridge “2000 outstanding Scholars of the 21st Century in honor and outstanding in the Field of Linguistis and Education” (Dois mil notáveis intelectuais do século 21 em honra e notabilidade no campo da Lingüística e Educação).
Tem idioma que ele estudou há 30 anos e nunca mais revisou por falta de tempo porque está sempre estudando uma nova língua. E se ele deparar com o idioma estudando há muito tempo, certamente não o lembrará na hora. Ele precisa de algumas horas ou dias para relembrar a língua.
Hoje ele está “enferrujado” na língua macedônia. Mas na década de 1990, Freire surpreendeu um jornalista macedônio (da Macedônia, região da Iugoslávia) dando uma entrevista naquela exótica língua um mês depois que começou a estudar o idioma.
O professor Freire mora numa casa de dois andares com duas bibliotecas. Na do andar de baixo ficam os livros de línguas que o intelectual vem estudando e consultando mais. Na de cima está guardada a maioria de seus livros- 90% manuais de estudo de idiomas e literatura do mundo inteiro.
Na biblioteca do andar térreo, há um quadro em árabe que exprime exatamente a alma singular de Freire. Está escrito, segundo lê Carlos naquela tabuleta que o homem comum acha que é um monte de “cobrinhas amestradas” tal como parece a escrita árabe a primeira vista: “Ionain la yaîhaean talih zilm uu talih mel” (Há duas pessoas que jamais estarão satisfeitas: a que procura o conhecimento e a que procura o dinheiro”.
Uma figura notável!

Fontes: http://gibranbastos.wordpress.com, http://www.bigua.com.br

Rongorongo!

domingo, 16 de março de 2008


A Ilha de Páscoa é repleta de mistérios. As estátuas gigantes que circundam a ilha intrigam os pesquisadores, bem como o povo que as construiu. Porém, este está longe de ser o maior mistério desta enigmática ilha. Lá existe a Escrita Rongorongo.

Uma escrita pictográfica, entalhada em tabuletas de madeira e em outros artefatos da ilha. O sistema não existe nas ilhas vizinhas. Existe quem diga que essa escrita foi criada pelos nativos, numa tentativa de imitar o sistema introduzido pelos espanhóis no século XVIII, por volta de 1770. Os colonizadores decidiram que a escrita fazia parte do paganismo popular e devia ser banida junto com outras tradições "heréticas". Os missionários obrigaram os nativos a destruir a tábuas que continham a escrita.

Em 1864, um padre chamado Joseph Eyraud, o primeiro não polinésio residente na ilha registrou o Rongorongo. De acordo com Eyraud: "Em todas as casas pode-se encontrar tabuletas de madeira e outros objetos com a escrita hieroglífica." Apesar de seus esforços, Eyraud não conseguiu encontrar alguém que pudesse traduzir os textos. O povo temia tratar do assunto por causa das proibições dos missionários.

Recentemente, foi veiculado que o Dr. Steven Roger Fischer conseguiu decifrar o Rongorongo. Confira aqui um artigo do Dr. Fischer a respeito do seu trabalho com o Rongorongo.

Contudo, esse não é o mistério da ilha. Seu maior mistério está na semelhança entre seu sistema de escrita e o encontrado em escavações nas cidades de Harappa e Mohenjodaro, no vale do Indo, no Paquistão. Estas cidades estão abandonadas há milhares de anos. As inscrições estavam presentes em selos encontrados nas escavações. Os caracteres são tão semelhantes que parece impossível, ao contrario do que afirmam alguns lingüistas, que sua semelhança seja mera coincidência. Confira aqui.

Ano Internacional dos Idiomas

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008




Após longa data sem novas postagens, retorno feliz por anunciar que a Assembléia Geral das Nações Unidas anunciou a proclamação de 2008 como o Ano Internacional das Línguas. Vamos aproveitar e trabalhar para a conservação das línguas ameaçadas. Faça a sua parte.
No dia 16 de maio de 2007, a Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou 2008 como o Ano Internacional das Línguas. Como as questões da língua são centrais para o mandato da UNESCO em educação, ciências naturais, ciências sociais e humanas, cultura e comunicação e informação, a Organização foi nomeada como agência líder para este evento.
Para celebrar o Ano Internacional dos Idiomas, a UNESCO convida os governos, as agências das Nações Unidas, organizações da sociedade civil, instituições educacionais, associações profissionais e todos os atores envolvidos nesta área para intensificar suas atividades na promoção e proteção de todas as línguas do mundo, particularmente as línguas em perigo de extinção, em todos os concursos individuais e coletivos.
Paris - Celebrado todo o dia 21 de fevereiro pela UNESCO, desde 2000, o Dia Internacional da Língua Materna será comemorado em 2008 com uma importância a mais: a data marcará o início do Ano Internacional dos Idiomas. O slogan da campanha, que se estenderá até dezembro, foi anunciado em mensagem especial do Diretor-Geral da Organização, Koïchiro Matsuura, que destaca a forte e vital presença das línguas faladas no dia-a-dia das sociedades. “Longe de ser um campo reservado à análise de especialistas, as línguas estão no centro de toda vida social, econômica e cultural. Esse é o significado do slogan lançado pela UNESCO para o Ano Internacional dos Idiomas: ‘Os idiomas importam!’”
Este ano a data dará enfoque especial aos instrumentos normativos internacionais relativos ao multilingüismo. Para isso, um seminário sobre o tema, organizado conjuntamente pela UNESCO e pelo Conselho da Europa, será realizado na sede da Organização, em Paris, no dia 21, quando serão examinados documentos como a Carta Européia das Línguas Regionais e Minoritárias e a Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial de 2003. Também serão objeto de debate as políticas lingüísticas aplicadas no continente africano ou em países como Hungria e Paraguai.
A celebração anual do Dia Internacional da Língua Materna e a proclamação do Ano Internacional das Línguas pela Assembléia Geral das Nações Unidas têm motivações concretas. Estima-se que mais da metade das cerca de 6.700 línguas faladas em todo o planeta está ameaçada de extinção a longo prazo, sendo que a cada duas semanas uma delas deixa de ser praticada. Os especialistas estimam ainda que 96% das línguas existentes são faladas por apenas 4% da população mundial.
Material extraído do site da UNESCO. Mais informações nos sites abaixo.

O Manuscrito de Voynich

sexta-feira, 28 de setembro de 2007


Temos falado de várias línguas ao longo desse tempo. Línguas muito conhecidas, línguas pouco conhecidas, línguas de uso corrente e atual, línguas não tão atuais assim, etc.
Mas, o que falar de uma língua única, da qual nada se sabe e nunca se viu nenhuma referência a respeito? O que falar de uma língua que possui um alfabeto de harmonia e beleza evidentes, mas que não possui nenhum registro anterior ou posterior de escrita similar?
Esse post se refere ao Manuscrito de Voynich. Alguns podem achar que este texto não se encaixa neste blog. Que deveria estar num site sobre os mistérios da antiguidade, do mesmo quilate das Linhas Nazca, a máquina de Antiquítera, os crânios de cristal e assim por diante. Mas a realidade é que esse manuscrito vale a pena ser visto, não só pela curiosidade que nos move, como pela incontestável beleza gráfica de seu alfabeto e suas ilustrações.
Considerado o mais misterioso manuscrito do mundo, o Manuscrito Voynich, resiste, ainda hoje, a todas as tentativas de tradução. Seu nome é uma homenagem a seu descobridor, Wilfrid M. Voynich, que o achou em 1912 em meio a uma coleção de antigos manuscritos encontrada em uma cidade próxima a Roma.
Baseado em várias evidências como caligrafia (forma como o texto foi arranjado), pigmentos usados e o tipo de pergaminho, seu descobridor estimou ter sido criado no século 13. Foi escrito em um alfabeto desconhecido e é bastante ilustrado, trazendo, entre algumas de suas ilustrações, desenhos de plantas não identificadas, figuras humanas nuas, animais, figuras zodiacais e objetos que alguns pensam ser células vivas vistas através de microscópios e outros pensam ser corpos celestes vistos através de telescópios.
Ninguém sabe exatamente a origem do manuscrito. Alguns especialistas acreditam ser europeu e ter sido criado entre os séculos 15 e 17. Não existe outro exemplo conhecido da escrita com a qual o manuscrito foi criado. Seu alfabeto possui letras cuja origem é totalmente desconhecida, não mantendo nenhuma relação entre elas e qualquer outro sistema de escrita europeu. Há suspeitas de que o texto possa estar criptografado e também evidências da existência de duas línguas diferentes dentro do texto.
Sabe-se, através de uma carta enviada por Johannes Marcus Marci, reitor da Universidade de Praga, para Athanasius Kircher, professor jesuíta, datada de 1666, que o manuscrito foi comprado pelo Imperador Rudolph II da Boêmia (1552-1612), famoso pela sua excentricidade e sua paixão pelo esoterismo. Esta carta acompanhava o manuscrito e atribuía a criação do mesmo ao conhecido astrônomo inglês Roger Bacon. De alguma forma, não mencionada na carta de Marci, o manuscrito foi parar nas mãos de Jacobus de Tepenecz, diretor do jardim botânico de Rudolph e é especulado que isto tenha acontecido após 1608, sendo esta data, a mais antiga vinculada ao manuscrito. Muitas propostas de solução foram apresentadas desde então. Mas, serão elas capazes de desvendar a verdade sobre o conteúdo e origem do Manuscrito de Voynich?
Para conhecer melhor o manuscrito você pode acessar o site da Beinecke Rare Book and Manuscript Library.

Dicas de Sites - Grego

quinta-feira, 6 de setembro de 2007


Fontes True-Type Gregas
http://www.textkit.com/ (Antigo)

Material para aprendizado do Grego (Dicionários, Gramáticas, etc...)
http://www.greek-language.org/

Forum para estudantes de Grego
http://www.kypros.org/cgi-bin/lexicon/

Língua e Lingüística Grega
http://greek-language.com/

Informações sobre os nomes gregos
http://www.lgpn.ox.ac.uk/

Seu Nome em Grego

Dicas de Sites - Húngaro


Lições de Húngaro on-line
http://szotar.sztaki.hu/

Rádio Húngara on-line
http://www.radio.hu/

Links para a mídia húngara
http://www.hullamvadasz.hu/

Jornal da Sociedade Húngara de Linguística
http://www.c3.hu/~magyarnyelv/

Literatura Húngara on-line

Dicas de Sites - Italiano


Cursos de Italiano on-line
http://www.tutorino.ca/

Língua Italiana – História, Curiosidades e fatos sobre este idioma
http://www.italian-language-study.com/

Revistas em Italiano (Áudio)
http://www.radio.rai.it/

Jornais Italianos on-line

Madrelingua

sexta-feira, 17 de agosto de 2007


Já dissemos aqui, que as línguas se difundem em função de diversos fatores e que essa difusão se dá de forma lenta e gradual. Migrações em busca de alimentos ou terras férteis, através de guerras, das conquistas e da colonização, através do comércio, etc, ou mesmo da combinação de tudo isso.
O latim é um exemplo de língua difundida pela conquista. Durante os séculos em que o poder de Roma se estendeu por quase todo o mundo conhecido – ou pelo menos o mundo conhecido pelos romanos –, as legiões, o pessoal administrativo, os comerciantes e mulheres que seguiam os exércitos romanos em colônias através da maior parte da Europa, desenvolveram uma gíria que se misturou com algumas línguas nativas de cada localidade em que chegavam, transformando-se, dentro de algum tempo, no francês, no espanhol, no português, no italiano, no romanche (falado no sudeste da Suíça) e no romeno, sendo as duas últimas batizadas em homenagem a Roma.
Antes mesmo de as novas línguas latinas, ou românicas, tivessem totalmente suplantado o latim na Europa, o próprio latim foi falado como língua mundial por um período de tempo superior ao de qualquer outra antes ou depois dele.
As novas línguas latinas ou românicas muitas vezes adotavam a gíria dos acampamentos militares em vez da palavra latina correta. Caput era “cabeça” em latim, mas os legionários, de maneira brincalhona, utilizavam o nome de uma panela redonda, testa, para “cabeça”. Essa gíria da antiguidade entrou no francês como tête e no italiano como testa.Por causa da longa ocupação romana da Inglaterra, das invasões e da colonização germânicas que se seguiram e da conquista normanda em 1066, o inglês está lingüisticamente a meio caminho entre as línguas latinas e germânicas. Milhares de palavras derivadas do latim entraram para o inglês. Embora um romano antigo talvez ficasse perplexo com sua aplicação, teria facilidade em reconhecer palavras como: item, salary, deficit, propaganda, testimony, etc...

Dicas de Sites - Árabe


Lições de Árabe on-line
http://www.arabic2000.com/school/
http://i-cias.com/babel/arabic/
http://afl.ajeeb.com/
http://www.dalilusa.com/arabic_course/intro.asp
http://www.arabicsp.com/
http://arabic.speak7.com/
http://www.naturalarabic.com/
http://areg.amaksoud.com/
http://vegasociety.com/arabic/index.html

Ajeeb - bilingual (Árabe and Inglês) site que inclui tradutor (Inglês-Árabe), dicionários, lições, notícias e muito mais.
http://www.ajeeb.com/

Arabic Language – Vários recursos para o aprendizado do árabe
http://www.arabic-language.org/

Ferramentas para tradução Árabe - Inglês
http://www.lingo24.com/free-language-translation-tools.html

Palavras e frases essenciais do árabe iraquiano (com áudio)
http://www.transcon.info/

Centro de recursos para o aprendizado on-line do Árabe egípcio
http://www.egyptianarabic.com/

Sakhr Dictionary (Árabe/Inglês/Francês)
http://dictionary.sakhr.com/

Envie e-mails em Árabe
http://www.muftah-alhuruf.com/email.html

Notícias on-line em Árabe
http://news.bbc.co.uk/hi/arabic/news/

Links para jornais em língua árabe
http://www.arabic2000.com/index/news.html
http://arabic-media.com/arabicnews.htm

Rádios on-line em língua árabe
http://www.bbc.co.uk/arabic/
http://www.absradio.com.au/
http://www.iraqhurr.org/
http://arabic.iba.org.il/

Fontes true-type de Árabe
http://www.isc.com.au/WebFonts/
http://www.geocities.com/arabclipart/fonts/

Caligrafia Árabe (الخط العربي)
http://www.islamicart.com/main/calligraphy
http://www.arabicfonts.com/cgallery.asp
http://arabic.speak7.com/arabic_calligraphy
http://www.zakariya.net/

Site para tradução gratuita de nomes e frases para o Árabe
http://arabic.speak7.com/learn_arabic.htm

E no princípio era...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007


É bem verdade que a beleza do mito da Torre de Babel enriquece a cultura mitológica de um povo, mas ela não serve para explicar o surgimento da diversidade lingüística na humanidade. É óbvio que as línguas não surgiram de uma só vez, em função do descontentamento de Deus devido à ganância do homem. Essa evolução lingüística se deu lentamente e muito anteriormente ao que se supõe da construção da famosa torre. A busca pelo embrião de uma língua ou família lingüística é um trabalho fascinante, mas árduo.
Todas as línguas européias, com exceção do húngaro, do estoniano, do finlandês e do basco, pertencem à família das línguas indo-européias, que se estende por toda a Europa, atravessando o Cáucaso até o Irã e o norte da Índia.
Acredita-se que o proto-indo-europeu teve origem há 25 mil anos na Europa Central, daí se difundindo por toda a Europa e através da Rússia e do Irã para o subcontinente indiano. O motivo dessa migração foi a busca de alimentos, campos de caça e terras férteis. No decorrer de suas andanças, esses falantes do indo-europeu desenvolveram a maioria das línguas que nós, seus descendentes europeus, norte e sul-americanos e asiáticos, falamos hoje. Ao longo das grandes migrações, entretanto, a língua original transformou-se tanto que os falantes de suas formas modificadas já não se compreendiam mais uns aos outros. Esta sim, uma representação bastante realista do mito da Torre de Babel.
Pesquisadores lingüísticos, na busca da pátria original do grupo lingüístico indo-europeu, levantaram a hipótese de que três palavras comuns a todas as línguas do grupo poderiam estabelecer onde teve início a proto-língua. Essas três palavras localizadoras eram, “faia”, “tartaruga” e “salmão”, cuja palavra chave (lox = salmão) pouco variava nas línguas ancestrais. O único local geográfico onde todas essas formas vivas eram encontradas juntas é a área da Europa Central entre os rios Elba, Oder, Vístula e Reno. Essa teoria é corroborada pelo fato de a língua falada mais próxima das raízes do indo-europeu original ser o lituano, ainda falado na área citada anteriormente.

Dicas de Sites - Alemão



Exeter University Beginners' German - Curso para iniciantes on-line que inclui dicionários, informações culturais e muito mais.

Uma língua única

quarta-feira, 8 de agosto de 2007


A língua húngara tem seu surgimento estimado aproximadamente no ano 1000 a.C. e é única entre as línguas modernas, não pertencendo nem mesmo à família de línguas Indo-Européia, e sim, às línguas da família Urálicas. O grupo ao qual pertence a língua húngara abrange também línguas como: Estoniano, Finlandês, etc. Esta data de surgimento põe o húngaro entre as línguas européias mais antigas ainda vivas.
A história desta língua começa na era neolítica, quando as ancestrais lingüísticas de todas as línguas uralicas passaram a viver juntas na região dos montes Urais. O grupo de línguas urálicas não possui relação com nenhum outro grupo lingüístico.
Essa história pode ser dividida em cinco períodos distintos: o proto-húngaro, quando a língua evoluiu para uma estrutura que podemos classificar como sendo hungaro; o húngaro antigo, datado da Idade Média; o húngaro intermediário, quando a língua tornou-se similar a sua forma atual; o novo húngaro, quando a língua foi submetida a reformas intencionais e, por ultimo, o húngaro moderno, ou seja, o húngaro falado hoje.
Os nomes “Úgrico” e “Húngaro” vêm de Ugra, um nome eslavo antigo para uma região a leste do Ural, onde até hoje se falam línguas úgricas.

Dicas de Sites - Espanhol

quarta-feira, 18 de julho de 2007


Real Academia Española

Cursos de Espanhol on-line

Gramática on-line

Motivation!

Revistas

Dicionários on-line

Online Thesaurus

Rádios On-line

Periódicos on-line

Comics and cartoons

Dicas de Sites - Hebraico

segunda-feira, 9 de julho de 2007



Cursos de Hebraico on-line
http://www.hebrew-verbs.co.il/

Dicionários on-line
http://www.haaretz.co.il/

Site de educação judaica e entretenimento
http://www.j.co.il/

Seu nome em Hebraico
http://www.my-hebrew-name.com/

Software para enviar e-mails em Hebraico
http://www.mikledet.com/email.html

Centre nacional para a língua hebraica
http://www.ivrit.org/

Academia de língua hebraica
http://hebrew-academy.huji.ac.il/

Centro de pesquisa de Hebraico antigo – Incluindo lições
http://www.ancient-hebrew.org/

Fontes para o aprendizado do Hebraico

Occitano???

quinta-feira, 5 de julho de 2007


Conhecido também pelos nomes de Langue d’Òc, Limousin ou ainda Provençal, o Occitano é uma língua românica falada na região da Occitania ao sul da França; em Mônaco; em um trecho do norte da Itália e em uma região da Espanha próxima aos Pirineus.
O Occitano é um resultado da evolução do Latim falado após a queda do império romano, como o Francês, o Espanhol, o Italiano, o Catalão, o Português, o Romeno, etc.
A Occitania nada mais é que, a região onde se fala Occitano, nas formas de seus dialetos: Provençal, Languedocien, Gascon, Auvernhat, Limousin e Alpine.
O nome “occitano” vem da palavra “òc”, que significa “sim” em occitano, por isso, Langue d’Òc, em oposição as Langues d’Oïl, faladas no norte da França e partes da Bélgica. A palavra “Oïl” sendo ancestral da palavra “Oui” do Francês moderno, que também significa “sim”. Vem sendo proposto que o “Òc” seja uma possível origem para o “Ok” da língua inglesa, mas não é muito aceito pelos lingüistas.
O poeta medieval italiano Dante Alighieri foi o primeiro a fazer menção a língua usando o termo Langue d’Òc. Ele escreveu em latim: “nam alii oc, alii si, alii vero dicunt oil”, ou seja, (“alguns dizem òc, outros dizem si, outros dizem oïl”), classificando as línguas românicas em três grupos baseados na palavra “sim” de cada língua: as línguas oïl, no norte da França; as línguas òc, no sul da França e as línguas si, na Itália e na região ibérica.
A palavra “òc” vem do Latim vulgar “hoc”, enquanto “oïl” vem do latim “hoc illud”. Outras línguas românicas derivaram suas palavras “sim” do Latim “sic”, como o Espanhol “”, o Lombardo “”, o italiano “”, o Catalão “”, ou ainda, o Português “sim”.
Hoje em dia, o termo “Provençal” designa um dialeto especifico da língua, e Occitano para a língua como um todo, embora muitos ainda se refiram a este último como provençal, causando grande confusão. Para seber mais sobre o Occitano, acesse o site Occitan TOC.